Mecânico mundo, onde os atos são frios,
sincronizados, indiferentes;
indiferença que empobrece, que escraviza.
Mecânico mundo, onde as janelas estão fechadas,
justamente nos mais belos dias de sol.
Onde não se vê um olhar de ternura,
uma mão estendida;
egoísmos que cristalizam as lágrimas, que secam.
Falta amor, falta olhar nos olhos,
olhar profundamente nos olhos, somente.
E sentir a expressão do olhar das pessoas,
deixando espalhar pelo corpo
a luz que brilha nos olhos do outro.
Dos homens com olhares aflitos, aguçados.
Da beleza dos olhares femininos, sutileza.
E do olhar de uma criança,
que invade profundo
sem pedir permissão.
Júlio César Meireles de Andrade
domingo, 22 de abril de 2007
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