quarta-feira, 30 de julho de 2008

Fundo de horta

Um fundo de horta com tocos
de pau e seus estrepes,

palhas secas nos montes de
terra e seus lagartos;

as bananeiras com os
corações à mostra

e uma mangueira
com setenta e cinco anos.

Solo fatigado e erosões enfezadas.

Um fundo de horta comum,
mas com um caminho
de pedras que leva a
um recanto especial e secreto
de ternuras, petiscos e sorrisos,
refúgio da realidade
sonho de toda gente.

3 comentários:

Blog do Odilonzinho disse...

Grande Poeta e amigo Júlio César:
Lindo seu Poema "Fundo de Horta". Lembrei-me da casa de mina avó. Que saudades...!
Uma fraterno abraço
Odilonzinho Mattos

Anônimo disse...

"Nem tudo que é torto é errado,
vide as pernas do Garricha
vide as árvores do cerrado..."

Não lembro o nome do cara, mas é bem legal...

Carrie, a Estranha disse...

Ai que saudades dessa horta...ai, que vontade estar lá...