“Um jornalista me pergunta:
- Como o senhor vê o mundo neste ano que começa?
Respondo:
- Neste momento exato, às nove e vinte da manhã do dia 5 de janeiro, vejo o mundo inteiramente rosa e azul.
Isto não tem implicação literária, nem política, nem subjetiva. Isto significa que de minha janela grandes canteiros de flores rosadas me golpeiam a vista e, mais além, o mar Pacífico e o céu se confundem num abraço azul.”
Pablo Neruda, em Confesso que vivi
* * * *
Livros lidos em 2010
Prosa
1 – Dois irmãos – Milton Hatoun
2 – Eles eram muitos cavalos – Luiz Ruffato
3 – Cabeça a prêmio – Marçal Aquino
4 – Sargento Getúlio – João Ubaldo Ribeiro
5 – A metamorfose – Franz Kafka
6 – A menina que roubava livros – Markus Zusak
7 – O povo brasileiro – Darcy Ribeiro
8 – O valete de espadas – Gerardo Mello Mourão
9 – Deus, um delírio – Richards Dawkins
10 – Os servos da morte – Adonias Filho
11 – Galiléia – Ronaldo Correia de Brito
12 – Desvarios no Brooklyn – Paul Auster
13 – Viagem às Minas dos Cataguases – Dauro José Buzatti
14 – Para ler como um escritor – F. Prose
15 – Confesso que vivi – Pablo Neruda
Poesias (inteiros)
1 – Memórias da casa de dentro – Max Portes
2 – Invenção do mar – Gerardo Mello Mourão
3 – O que é poesia – Edson Cruz
4 – Íbis amarelo sobre fundo negro – José Kozer
5 – Dois mais doido é igual ao vento – Caio Junqueira Maciel
6 – Meu filho, minha filha – Fabrício Carpinejar
7 – Uma estação no inferno - Rimbaud
3 comentários:
Fala Júlio, vc leu bastante o ano passado, mantendo essa toada vc consegue ler toda a coleção das civilizações perdidas... kkk...
Gostei do prego.
Sigo agora matando a saudade das Gerais aqui no seu espaço.
Ab!
Fabrício.
Ótima lista! Mto me orgulho de ter contribuído, ainda q mui modestamente, para tuas leituras.
Esse do Marçal Aquino e do Milton Hatoun vc tem?
Cósnis,
achei que não lia mais meu blog!
A lista ficou boa. Resolvi anotar só de curiosidade.
O do Marçal Aquino e do Milton Hatoum eu peguei na biblioteca de São Vicente, que é ótima, diga-se de passagem. Os primeiros livros foram quase todos de lá. Até hoje, quando vou lá dia de semana, passo na biblioteca pra ficar vendo os livros, todos novinhos, nas prateleiras, sem que ninguém pegue.
Peguei um do Neruda esses dias que o único nº na ficha era o meu, umas cinco vezes, durante os anos em que morei lá. É uma pena que o prefeito de Andrelândia não pense igual à prefeita de lá.
Grande abraço.
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