quinta-feira, 8 de fevereiro de 2007

Poética 2010

Todo extremo é prejudicial.
Formalismo exacerbado.
Liberdade em demasia não é o ideal.
Rítimo extremamente compassado.
Entendimento comprometido é banal.

Vanguardas que esquecem a verdadeira
função da poesia: emoção.
Que ignoram a lição primeira.

Palavra que nada diz,
verso que não encanta,
nada falam a ninguém.

Pois que muito formalismo é prisão
e, definitivamente,
liberdade demais não é libertação.

(Poema do livro Ensinamentos de Amor, de Júlio César Meireles de Andrade)

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