Outrora estive nas longínquas tendas.
Sultão... o meu serralho... as bailarinas...
A música das harpas, oferendas...
Alvos sorrisos, bocas coralinas.
Desci de manso, assim como nas lendas,
Do doce Nilo as águas sulfurinas.
No barco azul de vaporosas rendas,
O perfume enebriante das resinas.
Depois... fui me aportando de mansinho;
Desprendeu-se a âncora do barco... e fiz
O meu porto no mar de teu carinho.
Hoje, em meu quarto, tenho paraíso
Nesta trindade que me faz feliz:
A chuva, o meu cachimbo e o teu sorriso.
13 de junho de 1956
Poema do saudoso poeta andrelandense Dr. Pascoal Araújo
terça-feira, 15 de setembro de 2009
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2 comentários:
Eu quero um desse pra mim, tá?
Você merece muito mais, meu amor!
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